quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Música e suas maravilhas...

                                                          À Música e suas maravilhas....


A música tem efeitos benéficos para pacientes com dor, alivia a ansiedade pré-operatória nas crianças, age sobre o sistema nervoso autônomo, reduzindo os batimentos cardíacos, a pressão arterial e a dor pós-cirúrgica, e tem um efeito positivo nos pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio. A música reduz a ansiedade e a dor após cirurgias de coração em adultos. Em um estudo sobre a dor após cirurgia abdominal, o uso de relaxamento e música foi efetivo na intensidade da dor. Os efeitos da música na redução da dor se explicam pela teoria do portal do controle da dor. A música age como um estímulo em competição com a dor, distrai o paciente e desvia sua atenção da dor, modulando, desta forma, o estímulo doloroso. Estudos de imagem do cérebro mostraram atividade nos condutos auditivos, no córtex auditivo e no sistema límbico em resposta à música. Mostrou-se que a música é capaz de baixar níveis elevados de estresse e que certos tipos de música, tais como a música meditativa ou clássica lenta, reduzem os marcadores neuro-hormonais de estresse. A música diminui a confusão e o delírio em idosos submetidos a cirurgias eletivas de joelho e quadril.
A música, em relação à linguagem intencional, mostra-se de um tipo totalmente diferente. É nisto onde se situa seu aspecto teológico. O que ela diz é, como fenômeno, simultaneamente determinado e ocultado. Sua ideia é a forma [Gestalt] do nome divino. Ela é prece desmitificada, livre da magia influente [Einwirken]; é a tentativa humana, ainda como sempre frustrada, de nomear o Nome ele mesmo, e não de comunicar significados.